domingo, 3 de agosto de 2008

Lábios Sedentos




Momentos ausentes
Flores artificiais,
Pele no surto da alma,
Lágrimas cortantes.


Não esperes um dilúvio,
Serei teu orvalho,
Singelo e infinito.


Não hesites em afagar
Meus seios com sua boca,
Pois a solidão tortura.


Anseio a loucura
Líquida do teu fruto
Derramando em meus lábios sedentos.




Ronne Grey

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