Desaniversário
Dilato meu pensar,
Como quem rouba
Palavras da noite...
Procuro interpretar
O som das árvores
Nessa noite de grilo solitário.
Folhas se movem
E observam-me,
Como quem pergunta:
O que resta nesta vida?
Quem sabe um cálice
De vinho em lábios estranhos.
Ronne Grey
quarta-feira, 9 de julho de 2008
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Um comentário:
"Quem sabe um cálice de vinho em lábios estranhos..." Lindo, amigo!
Adoro os teus poemas! Quero mais...
Parabéns pelo blog, ele é muito inspirador...
Obrigada pelo carinho. É um orgulho ter o meu miniconto no seu belo espaço! Beijos.
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