quarta-feira, 9 de julho de 2008

Desaniversário



Dilato meu pensar,
Como quem rouba
Palavras da noite...


Procuro interpretar
O som das árvores
Nessa noite de grilo solitário.


Folhas se movem
E observam-me,
Como quem pergunta:
O que resta nesta vida?


Quem sabe um cálice
De vinho em lábios estranhos.







Ronne Grey

Um comentário:

Cláudia Magalhães disse...

"Quem sabe um cálice de vinho em lábios estranhos..." Lindo, amigo!
Adoro os teus poemas! Quero mais...
Parabéns pelo blog, ele é muito inspirador...
Obrigada pelo carinho. É um orgulho ter o meu miniconto no seu belo espaço! Beijos.