Deus Nos Dê Fígado
A etilicidade ferve
A insanidade espanca
O arrependimento cede
O desequilíbrio manca
A perna pede licença
A voz perde o compasso
O dorso ganha demência
O corpo implora espaço
A voracidade aumenta
A consciência reduz
O critério lamenta
O inevitável seduz
A cabeça diz atenção
A boca quer devaneio
O gole sente aflição
O copo vira recreio
Tiago Mesquita
sábado, 12 de julho de 2008
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