domingo, 6 de julho de 2008

Guitarra




"Punhal de prata já eras,
Punhal de prata!
Nem foste tu que fizeste
A minha mão insensata.
Vi-te brilhar entre as pedras,
Punhal de prata!

No cabo flores abertas,
No gume, a medida exata,
Exata, a medida certa,
Punhal de prata,
Para atravessar-me o peito
Com uma letra e uma data.

A maior pena que eu tenho,
Punhal de prata,
Não é de me ver morrendo,
Mas de saber quem me mata."


(Cecília Meirelles)

2 comentários:

Raniery disse...

entra no siten ranypoesia.hd.com.br e veja algumas novas poesia vai ser lega!!!!!!!!!!!!!!!!!

Raniery disse...

o seu blog foi muito legal deveria postar mais vai ser lega!!!!!!!!!!!!!!!!!