domingo, 6 de julho de 2008

TELHAS TRISTES


Telhas com vestígios de aranha
E poeira, marcas estranhas em
Um livro não lido.


Brilho lacrimal claro
Pela palidez de um poeta,
Triste ser mortal.


Vida mórbida, silêncio da
Ausente certeza, onde duvidar
É contradição e loucura.


Triste vida,
Poesia triste,
Triste final,
Triste poesia.




Ronne Grey

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